“Médico não pode impor tratamento de dependência”

Tempo de leitura: 1 minuto

Segundo estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, o número de mortes provocadas pelo tabagismo no mundo deve aumentar de 6 milhões para 8 milhões por ano até 2030.

No Brasil, entre 1990 e 2015, a porcentagem de fumantes diários caiu de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres. No entanto, de acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o país ainda tem um prejuízo anual de R$ 56,9 bilhões com o tabagismo – R$ 39,4 bilhões gastos com despesas médicas e R$ 17,5 bilhões com custos indiretos por perda de produtividade.

Diante destes números o jornal Folha de São Paulo promoveu em agosto deste ano o fórum Mudança de Hábitos e Redução de Danos à Saúde. No evento, especialistas discutiram práticas e políticas para reduzir os riscos à saúde de pessoas que não conseguem ou não desejam parar de fumar ou de beber.

Entre os convidados, o dr. Arthur Guerra, presidente executivo do CISA (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool).  Em sua palestra, o médico psiquiatra falou sobre o que é redução de danos no campo do álcool e do tabaco. Segundo Guerra, para se ter sucesso em um tratamento de dependência química, os médicos precisam discutir metas com os próprios pacientes. Assista:

Fonte: Cisa