Quando até a bateria é prejudicial

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Já mostramos aqui a explosão de um cigarro eletrônico que arrancou vários dentes da boca de um usuário.

Agora, foi a bateria de um cigarro eletrônico que explodiu. O americano Josh Hamilton ficou com queimaduras de segundo grau na perna direita depois que a bateria de um cigarro eletrônico explodiu no bolso da sua calça. A cena foi gravada pela câmera de segurança da loja de conveniência onde ele estava, em Owensboro, no estado do Kentucky, nos EUA. Rapidamente, ele correu para fora e tirou as calças, enquanto um funcionário usou um extintor de incêndio para apagar o fogo.

– Foi como ter fogos de artifício saindo do meu bolso – escreveu Hamilton no Facebook.

Explosões de baterias de cigarros eletrônicos estão se tornando comuns nos EUA, onde o dispositivo vem ganhando popularidade. No ano passado, um usuário do Texas processou a loja que o vendeu uma bateria que também explodiu em seu bolso, deixando ferimentos na perna e na virilha. Segundo grupos adeptos a esse tipo de cigarro, o problema é normalmente causado por calor extremo no ambiente, uso de um carregador inadequado, uso de bateria errada ou interação da bateria com outro metal.

No Brasil, o comércio de cigarros eletrônicos é proibido, mas o consumo vem crescendo mesmo assim. Muitas pessoas compram os dispositivos pela internet, e alguns até revendem.

Como já mostramos neste artigo, boa parte dos usuários recorre a esse tipo de fumo como forma de abandonar o cigarro convencional, uma vez que é possível controlar a quantidade de nicotina no dispositivo. Entretanto, não há estudos científicos comprovando isso, assim como não há pesquisas dando conta de que os cigarros eletrônico não prejudicam a saúde da mesma forma que os convencionais.

Veja o momento da explosão, abaixo:

Fonte: O Globo