Dia Mundial sem Tabaco 2017: uma ameaça ao desenvolvimento

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No dia 31 de maio se comemora o Dia Mundial sem Tabaco nos países membros das Nações Unidas. A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e seus parceiros mundiais lideram a campanha, que em 2017 tem como tema Tabaco – uma ameaça ao desenvolvimento para ser trabalhado internacionalmente com os seguintes objetivos:

  1. Destacar as ligações entre a utilização dos produtos do tabaco, o controle do tabagismo e o desenvolvimento sustentável;
  2. Incentivar os países a incluir o controle do tabagismo nas suas respostas nacionais alinhadas à Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável;
  3. Apoiar os Estados-Membros e a sociedade civil para combater a interferência da indústria do tabaco nos processos políticos, o que levará ao fortalecimento das ações de controle de tabaco a nível nacional;
  4. Incentivar a participação dos parceiros e da população nos esforços nacionais, regionais e globais para desenvolver e implementar planos e estratégias de desenvolvimento e alcançar objetivos que priorizem a ação do controle do tabagismo;
  5. Demonstrar como os indivíduos podem contribuir para fazer um mundo sustentável, livre de tabaco, comprometendo-se a não usar os produtos de tabaco, ou abandonar este comportamento.

A OMS está convidando os países a priorizar e acelerar os esforços de controle do tabagismo como parte de suas respostas à Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030.

Todos os países se beneficiam ao controlar a epidemia do tabaco, sobretudo protegendo os seus cidadãos dos malefícios do tabagismo e reduzindo o seu impacto econômico. O objetivo da Agenda de Desenvolvimento Sustentável e seus 17 pontos globais é garantir que “ninguém seja deixado para trás”.

O controle do tabagismo foi consagrado na Agenda de Desenvolvimento Sustentável. É visto como um dos meios mais eficazes para ajudar a atingir a meta de reduzir a um terço, até 2030, as mortes prematuras por doenças não transmissíveis (DNT) em todo o mundo. Doenças cardiovasculares, cancros e doença pulmonar obstruída crônica também estão inclusas.

Além de salvar vidas e reduzir as desigualdades na saúde, o controle abrangente do tabaco também poderá conter o impacto ambiental adverso do cultivo, fabricação, comércio e consumo de tabaco e quebrar o ciclo da pobreza, contribuir para acabar com a fome, promover a agricultura sustentável e o crescimento econômico e combater as mudanças climáticas. O aumento dos impostos sobre os produtos do tabaco também pode ser utilizado para financiar a cobertura universal de saúde e outros programas de desenvolvimento dos governos.

E não somente os governos podem intensificar os esforços de controlo do tabagismo: as pessoas também devem contribuir para a criação de um mundo sustentável e sem tabaco, comprometendo-se a nunca usar produtos de tabaco.Já os consumidores de tabaco podem desistir do hábito ou procurar ajuda, protegendo sua saúde, bem como a das pessoas expostas ao fumo passivo, incluindo crianças, outros familiares e amigos.

Abaixo, o material oficial de divulgação da campanha deste ano:

 

 

Fonte: OMS