Álcool e drogas, fatores determinantes nos acidentes de trânsito

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Basta escrever no Google: “motorista bêbado atropela e mata”, e os resultados vão mostrar ocorrências quase diárias, em diversas localidades do país – e sempre com vítimas.

A dinâmica de um acidente de trânsito acontece em segundos e se o motorista está com sua percepção prejudicada pelo álcool ou pelas drogas isso se torna um fator determinante.

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que endurece a pena para o motorista que praticar homicídio culposo (sem intenção de matar) sob efeito de álcool e drogas. O texto ainda será apreciado pelo Senado.

O substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovado pelos parlamentares amplia as penas, que hoje variam de dois a quatro anos, para quatro a oito anos.

O texto original foi apresentado pela deputada Gorete Pereira (PR-CE). “Este projeto aumenta as penas para quem mata embriagado ao volante. Hoje, se paga a vida dessas pessoas com cesta básica porque crimes punidos até quatro anos praticamente têm reversão imediata em penas alternativas. Com essa mudança, quem matar embriagado ao volante irá para trás das grades, irá para a cadeia”, disse o relator do substitutivo da CCJ aprovado em plenário, Efraim Filho (DEM-PB).

Segundo o movimento “Chega de acidentes”, no Brasil os acidentes de trânsito matam cerca de 40 mil pessoas por ano e deixam hospitalizadas em torno de outras 130 mil, perfazendo um total anual de mais de 170 mil vítimas. É muita gente morrendo ou ficando sequelada/traumatizada. Uma parcela dessa cifra envolve motoristas que dirigiam sob efeito de álcool e/ou drogas. Esses acidentes causam anualmente à sociedade brasileira um custo de mais de 37 bilhões de reais, de acordo com esta ONG.

 

Fonte: Revista Veja