Dois hábitos da gestante que prejudicam o bebê

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Os cuidados com a saúde da gestante valem por dois: ela mesma e seu bebê. Essa afirmação já é um clichê, mas isso não a faz menos verdadeira. Porém, no dia a dia, muitas gestantes acabam esquecendo-se disso e cumprindo alguns hábitos que, muitas vezes, nem sabem que prejudicam seus bebês. Para deixa-las mais atentas, destacamos dois tipos de atitudes  que podem prejudicar mãe e feto.

A primeira atitude está em ingerir bebidas alcoólicas. Beber e estar grávida são duas situações que não combinam. Isso pode inclusive prejudicar o bebê, quando feito em grandes quantidades. “Existe um problema chamado de síndrome alcoólico fetal, em que o excesso desse nutriente acarreta em uma má formação da face da criança”, conta Rosiane Mattar, professora livre docente do departamento de obstetrícia da Escola Paulista de Medicina (Unifesp) e presidente da Comissão de Gestação de Alto Risco da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

O álcool também pode ser metabolizado e atravessar a barreira placentária. Como o fígado do bebê não está preparado para esse tipo de processo, isso acaba prejudicando sua formação, e trazendo mais problemas. Porém, o ginecologista Fábio Rosito, especialista em Ginecologia e Obstetrícia do laboratório SalomãoZoppi Diagnósticos, aponta que o exagero é muito mais nocivo, até porque normalmente mulheres vítimas do alcoolismo também são bem desnutridas, e isso traz diversos malefícios para a criança também.

A segunda atitude é fumar. Eis um hábito que traz diversos malefícios para a formação do feto. É muito comum que filhos de fumantes nasçam abaixo do peso. “Isso acarreta em um maior risco de complicações perinatais, como infecções, síndromes respiratórias. Essas crianças ficam mais suscetíveis a doenças”, comenta Rosito. A culpa disso é do estreitamento dos vasos sanguíneos ocasionados pelo cigarro, que faz com que menos nutrientes cheguem ao feto.

Além disso, vale lembrar que enquanto a mãe fumante escolhe colocar dentro de seu organismo as substâncias nocivas do cigarro, o bebê não tem poder de decisão: quando a mãe fuma, ele automaticamente recebe essas toxinas através do sangue dela.

 

Fonte: Minha Vida

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