Grandes negócios

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O melhor jeito de evitar os problemas que a maconha pode causar é seguir a lei e não usá-la.

Após quase 20 anos de aquecimento da economia com a maconha medicinal, a legalização do uso recreativo no Colorado e em Washington, nos EUA, deu a largada para uma nova “corrida do ouro”. Evidentemente os empresários e o Governo querem mais dinheiro. Não estão pensando nos danos que isso causará aos jovens e toda a sociedade.

O mercado medicinal da cannabis cresceu na última década.

A exploração da cannabis em outros produtos também cresceu muito em diversos países. A produção global aumentou 52% – 171 milhões de quilos – entre 1999 e 2011, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura. Existem centenas de variedades de cannabis desenvolvidas para a produção das fibras ou sementes com apenas traços de THC, sem poder psicoativo. Hoje essas plantas são usadas para produzir cerca de 25 mil produtos segundo a Associação Industrial do Cânhamo (HIA, sigla em inglês). Podemos usar a maconha para ganhar dinheiro. Mas não podemos usá-la para destruir nossa sociedade.

Nesse mercado “careta”, os EUA estão longe da vanguarda, já que lá a produção de cânhamo é proibida – bem como no Brasil. A China é líder mundial na produção, seguida do Canadá e pela Europa onde existem cerca de 30 empresas produzindo a planta.

A lei diz que é crime, mas cada vez mais brasileiros se arriscam no cultivo caseiro da maconha para não financiar o tráfico e ter modo fácil uma droga ilícita para o prazer.

PEQUENAS HISTÓRIAS

Marco Pólo fala dos Hashashins

Ao passar pela Pérsia em 1271, o viajante ouviu histórias da seita de Hsan-ibn-Sabah, famosas por terem como seguidores fanáticos assassinos. Os árabes se referiam a eles pejorativamente como hashshin – “ Comedores de Haxixi.” Alguns linguistas afirmam que essa seria a origem da palavra assassino.

Escravos Angolanos trazem a maconha para o Brasil

Vindo para o país em navios negreiros a partir da segunda metade do século XVI, os escravos trouxeram diversas sementes incluindo a de cannabis. Eles podiam cultivar a planta entre as fileiras de cana-de-açúcar e fumá-la nas entressafras. Durante todo o Brasil Colonial a droga era chamada por nome de origem africana como “Diana” e “pito do pango.”

Napoleão Bonaparte conquistou o Egito e proibiu o uso de haxixe. O contato de soldados e outros franceses com a droga ajudou a popularizar a novidade na Europa.

O Estado de Massachusetts torno-se o primeiro dos EUA a proibir legalmente o uso da maconha. Outros onze Estados fizeram o mesmo em 1927.

 

“Houve um tempo em que a igreja não fazia funeral para suicida porque a pessoa não continuou a trilhar seu caminho; ela colocou um fim na sua vida quando ela sentiu que não podia superar as contradições. Eu não a rejeito. Eu a deixo nas mãos de Deus”.

Vamos ajudar a colocar um fim nas mortes causadas por maconha!

“Rezo, Senhor, para fazer com amor tudo o que sei fazer e deixar os resultados com Deus.”

 

Padre HaroldoPADRE HAROLDO J. RAHM, sj, fundou em 1978 a Associação Promocional Oração e Trabalho (APOT), hoje Instituto Padre Haroldo, em Campinas, SP, sendo seu presidente emérito. Criou o Movimento de Liderança Cristã (TLC) e iniciou o movimento Amor-Exigente e os cursos de yoga cristã. Cofundador da FEBRACT e da Pastoral da Sobriedade.