Já acabou, Jéssica? Tomara que sim

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É quase certo que você se lembre de alguma briga na saída do seu colégio, não é mesmo? E agora, com o avanço da tecnologia, muitas dessas lutas infelizmente fazem sucesso nas redes sociais em vídeos pra lá de impactantes. Tem sido cada vez mais comum notícias de casos absurdos entre jovens e adolescentes que acabaram até em mortes.

Os profissionais da educação, assim como os pais, devem ficar atentos com seus alunos e filhos. Afinal, a diferença vai à escola, é nela que acontecem as interações sociais, cognitivas, físicas etc. Sendo assim, uma parceria entre escola e família pode contribuir para mudar a percepção em relação a tudo o que existe.

Para especialistas, a agressividade crescente nos alunos é decorrente da falta de alguns valores, como responsabilidade, amizade, respeito, honestidade, cooperação, solidariedade, liderança, igualdade, confiança, amor, otimismo, etc.

Estudos feitos anteriormente comprovaram que meninos e meninas alvos de constrangimento, correm mais riscos de desenvolver depressão. Entretanto, estudos mais recentes acrescentaram um agravante até agora desconhecido: crianças (principalmente do sexo feminino) que sofrem bullying estão propensas a utilizar drogas quando adultas.

Como o bullying é uma forma de agressão frequente e comum que se caracteriza na escola, a  presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate o bullying. O texto, publicado no “Diário Oficial da União” do dia 9 de novembro de 2015, havia sido aprovado pela Câmara em outubro e enviado para a sanção presidencial. A nova lei passa a vigorar em 90 dias.

Pelo texto aprovado, bullying é definido como a prática de atos de violência física ou psíquica exercidos intencional e repetidamente por um indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidar ou agredir, causando dor e angústia à vítima.

O projeto determina que seja feita a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e solução do problema, assim como a orientação de pais e familiares, para identificar vítimas e agressores.

Também estabelece que sejam realizadas campanhas educativas e fornecida assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores.

Segundo o texto, a punição dos agressores deve ser evitada “tanto quanto possível” em prol de alternativas que promovam a mudança de comportamento hostil.

O bullying é um problema muito sério que ocorre entre crianças, jovens e adolescentes, simplesmente porque não toleram o outro nas suas diferenças e especificidades. Descobrir logo no início e trabalhar com essas pessoas que praticam ou sofrem o bullying é essencial para resolver o problema. Assim, a  intenção de implantar a lei é informar, sensibilizar, conscientizar e mobilizar a escola envolvendo os alunos, pais, professores e funcionários.

É pela prevenção que começamos a evitar que adolescentes entrem no mundo das drogas.

 

Fonte: G1