Comprar compulsivamente não é ‘coisa de mulher’

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No fim do ano costumamos sair às compras compulsivamente. Vitrines atrativas, promoções (que nem sempre são tão boas assim), facilidade de pagamento e o dinheiro do 13º salário são apenas alguns dos motivos que nos impulsionam a gastar mais. Isso sem contar os amigos-secretos (ou ocultos, conforme a região), confraternizações e aquela sensação de que precisa comprar presentes ou ‘lembrancinhas’ para todos os familiares e amigos.

Passado este período, porém, o normal é que a compulsão de comprar também passe. Se não passar e aquela necessidade de adquirir um produto, seja para uso próprio ou para dar de presente, persistir é porque algo está errado. Essas compras não são hábitos de uma pessoa consumista. São aquisições de quem precisa comprar algo para se sentir bem.

Os compulsivos em compras costumam achar que adquirir produtos solucionam o estresse, ansiedade ou preocupações.

Claro que não é errado ter vontade de comprar, porém, é preciso prestar atenção na sua relação com o ato em si para identificar uma possível doença: a oniomania, também conhecida como compulsão por compras.  É importante que você saiba que compras compulsivas são diferentes de um exagero ou outro.

Quem sofre de oniomania sente uma necessidade intensa de comprar para ter prazer ou alívio, para, logo em seguida, sentir-se arrependido ou chateado pela compra desnecessária e impulsiva. Em alguns casos, o ciclo recomeçar: ir fazer novas compras para aliviar os sentimentos negativos causados pelas aquisições anteriores. A pessoa tenta parar ou reduzir as compras, mas não consegue.

As compras resultam em problemas financeiros. E como os gastos com as aquisições passam a afetar a família ou as pessoas próximas, os compradores compulsivos mentem e chegam até esconder os objetos para evitar possíveis críticas ao seu comportamento.

Estima-se que 2% a 8% da população apresente este comportamento. Embora seja atribuída como “coisa de mulher”, a oniomania pode atingir todos os gêneros e em qualquer idade. A doença também não faz distinção de classes sociais.

Assim, ao perceber que seu relacionamento com as compras, ou de alguém próximo, está exagerado, fique atento!  A oniomania pode e deve ser tratada. O acompanhamento psicoterapêutico com a terapia cognitivo-comportamental, método que ajuda o paciente a mudar o padrão comportamental que o leva a fazer compras compulsivamente, é eficaz para a recuperação.

Psicoterapeutas especializados em Terapia Cognitiva Comportamental ajudarão o paciente estabilizar as emoções que o leva a comprar sem necessidade, fazendo com que ele tenha autocontrole e melhor discernimento dos seus atos.

O tratamento dura cerca de seis meses.

 

Fonte: Clínica Terapêutica Viva

6 Comentários


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