Com o coração não se brinca

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O dia 31 de maio é marcado pelo incentivo à informação antitabaco. A data foi criada pela OMS – Organização Mundial da Saúde – em 1987, e visa combater o tabagismo e seus desdobramentos danosos à saúde, sociedade e meio ambiente.

Este dia é marcado por ações que visam estimular a redução do consumo de tabaco em todo o mundo, levando informação aos fumantes e dependentes de tabaco na tentativa de sobre os malefícios da substância. A ideia é que, nesta data, toda a sociedade não faça uso de nenhuma substância derivada de tabaco, pois as 24 horas de abstinência atuam como uma primeira ação para o abandono total da droga.

O tabagismo é a dependência psicológica e física do tabaco. A substância está presente em produtos como cigarros, narguilés e charutos. De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID 10) sob o código F17.2, o tabagismo é “uma desordem mental e de comportamento, decorrente da síndrome de abstinência à nicotina”.

São associadas até 50 doenças ao tabagismo, envolvendo, principalmente, 12 tipos de câncer, doenças respiratórias obstrutivas e infartos, que compõem as causas mais recorrentes de morte por doença: Cerca de 25% das doenças vasculares e, também, 25% dos casos de angina e infarto do miocárdio se associam ao consumo de tabaco.

Não à toa, este ano a OMS escolheu para o Dia Mundial sem Tabaco e para o Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto) o tema “Tabaco e Doença Cardíaca”.

A campanha, cujo cartaz internacional ilustra este artigo, alerta para a ligação entre tabaco e doenças cardiovasculares (DCV), incluindo acidentes vasculares cerebrais, que, combinados, são as principais causas de morte do mundo (17,7 milhões de pessoas por ano). De acordo com a OMS, 7 milhões de pessoas morrem anualmente pelo tabagismo; destas, 900 mil são vítimas de fumo passivo.

Com o slogan “Com o coração não se brinca. Faça a melhor escolha para a sua vida: não fume!”, a campanha tem o objetivo de alertar a população quanto aos danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco, bem como a exposição que o fumo passivo tem sobre a saúde cardiovascular também do não fumante.

 

Fonte: INCA