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Diariamente, cerca de sete brasileiros que não fumam morrem por doenças provocadas pela exposição passiva à fumaça do tabaco. Além disso, por hora, 22 pessoas são vítimas fatais do cigarro no país, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer).
Mas como se proteger dos malefícios do fumo se, muitas vezes, não dá para perceber que estamos inalando esta fumaça, denominada pelos especialistas como poluição tabagística ambiental? Para responder a esta pergunta, cientistas da Universidade Dartmouth, nos Estados Unidos, desenvolveram um aparelho que avisa, em tempo real, quando uma pessoa está exposta ao fumo passivo.
O dispositivo, que é menor do que um celular, não só revela a concentração de nicotina em ambientes, mas também em roupas, assentos de carro e outros objetos, além de revelar quantos cigarros foram fumados em determinado lugar. Aquele que usar o dispositivo também pode saber quando e em qual lugar especificamente ocorreu a exposição à nicotina.
Por enquanto, o aparelho só foi testado em laboratório, mas é mais preciso e será mais barato do que os sensores de nicotina usados atualmente. Ele funciona assim: primeiro, detecta e mensura moléculas de nicotina em um ambiente e, depois, registra as informações coletadas por meio de um chip sensor, em tempo real.
A esperança dos cientistas é que o aparelho ajude no cumprimento de leis que restringem o cigarro em ambientes fechados e que convença fumantes a não fumar perto de crianças ou em lugares muito pequenos para não colocar a vida dos outros em risco por conta dos efeitos nocivos à saúde do fumo passivo. Interessante, mas será possível mesmo acabar o fumo passivo?
DICA 4: FAÇA UMA LISTA
Não pare de fumar em um dia agitado. No Dia D, faça algo divertido e relaxante. Escreva uma lista com todos os motivos que o levaram a parar de fumar e deixe-a à vista. Leia-a sempre que quiser um trago.
Fonte: Planeta Sustentável