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Uma nova maconha sintética confere a seus usuários uma força sobre-humana e grande resistência à dor, tornando a captura deles pela polícia quase impossível, como disse em um comunicado o comissário Bill Bratton, do Departamento de Polícia de Nova York.
“Esses indivíduos, muitos deles sob influência desta droga, são totalmente loucos”, disse Bratton em uma coletiva de imprensa, após chamar a droga de “maconha bélica”.
Bratton disse que um boletim sobre a droga, conhecida nos Estados Unidos como K2, está sendo distribuído aos policiais, para que eles aprendam a lidar com o crescente número de usuários da substância, que está se popularizando principalmente entre os moradores de rua.
O Departamento de Polícia de Nova York também divulgou dois vídeos, um filmado no bairro do Brooklyn e outro, fora do estado, que mostram ao público os possíveis efeitos da K2. Nas imagens capturadas no Brooklyn, um homem nu agacha-se no meio de uma via movimentada, na frente de uma van, enquanto uiva e age de maneira violenta. O segundo registro, feito fora do estado de Nova York, mostra um homem quebrando uma cerca de madeira com as próprias mãos.
O chefe de polícia também alertou para que o público mantenha distância de indivíduos que tenham consumido a droga e acione as autoridades.
“Ela parece maconha, mas é misturada com produtos químicos. No momento em que nós conseguimos identificar as substâncias que compõem a droga, eles mudam sua composição. Então ela é sintética e incrivelmente perigosa e nociva”, avisou o policial.
Além de potente, a substância é também barata. Uma pacote do tamanho de um saco de chá custa, no máximo, US$ 5 (cerca de R$ 17). Autoridades informaram que a droga é popular em East Harlem, na região central do Brooklyn e em partes do Bronx.
A Polícia de Nova York disse estar preocupada com a disseminação da droga no estado e em todo o país. As autoridades visitaram 18 locais e emitiram 40 intimações judiciais para lojas que venderam a droga como maconha neste verão. Ao todo, o Departamento de Polícia de Nova York confiscou 10.900 pacotes de K2.
(Fonte: O Globo)