Tempo de leitura: 1 minuto
De acordo com o New Scientist, na década de 90 um grupo de pesquisadores da NASA, a agência espacial norte-americana, decidiu realizar um estudo para avaliar o efeito de diversas substâncias na produção de teias de aranha.
Para isso, os cientistas utilizaram no estudo espécies facilmente encontradas em residências e jardins, avaliando o seu comportamento quando estavam sob o efeito de diversas substâncias, como a cafeína e a benzedrina, assim como o LSD e a maconha.
Os pesquisadores descobriram que o comportamento das aranhas era completamente diferente para cada tipo de substância, sendo menos organizado conforme maior fosse a toxicidade da droga ministrada.
As aranhas que teceram suas teias sob o efeito da maconha, por exemplo, abandonaram o trabalho antes de terminá-lo, enquanto que as que estavam sob o efeito do LSD, produziram teias mais minimalistas.
Entretanto, o que mais surpreendeu os pesquisadores foi o efeito da cafeína sobre os animais. Todas as aranhas sob o efeito da substância se mostraram incapazes de tecer uma única célula organizada sequer, nem mesmo apresentando os padrões convencionais presentes em todas as teias.
Embora o estudo tenha servido para ilustrar o efeito de drogas psicotrópicas em animais, no caso da cafeína ele também serviu para demonstrar como uma pessoa que sofra com efeitos adversos provenientes dessa substância pode reagir, sendo, muitas vezes, diagnosticada erroneamente como padecendo de distúrbios mentais.
Fonte: New Scientist