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Já mostramos neste artigo que os cigarros eletrônicos são a moda da vez.
Este tipo de dispositivo inalável tem reputação de ser menos prejudicial que o cigarro normal. Apesar de novos dados científicos mostrarem, no entanto, que o produto pode ser perigoso, talvez até mais nocivo que o próprio tabaco, os regulamentos em torno da segurança dessas opções ainda são incipientes.
Nos EUA, onde o consumo dos chamados e-cigs já superou os cigarros tradicionais entre estudantes secundaristas, porém, o Departamento de Transportes não quis esperar mais e proibiu o uso destes dispositivos em voos comerciais.
A regra se aplica a todos os voos regulares feitos por companhias americanas e estrangeiras dentro dos EUA e a voos saindo e chegando ao país.
“Esta regra é importante porque protege os passageiros da exposição involuntária à fumaça em aerossol que ocorrem quando os cigarros eletrônicos são utilizados a bordo de aviões”, disse o secretário de Transportes, Anthony Foxx.
O Departamento de Transportes disse que tomou a iniciativa para eliminar qualquer confusão sobre a atual proibição, já que havia dúvidas se ela valia para cigarros eletrônicos.
A administração Obama começou a considerar a possibilidade de proibição em 2010 e fez a proposição em setembro de 2011.
O esforço para proibir explicitamente os cigarros eletrônicos foi apoiado pelas companhias aéreas, pilotos, comissários de bordo e organizações de saúde pública.
O Congresso proibiu o fumo em voos de companhias aéreas em 2000 e nenhuma companhia aérea americana permitia o uso de cigarro eletrônico.
Mas o Departamento de Transportes informou que alguns voos charter poderiam ter permitido a prática.
“Sem uma regulamentação clara e uniforme, algumas operadoras poderiam se sentir livres para adotar políticas que permitissem o uso de cigarros eletrônicos a bordo”, informou o departamento, justificando a decisão.
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Fonte: Agências de notícias