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A cabeleireira Michelle Pugh falou pela primeira vez sobre o caso de 4 anos que mantinha com o roqueiro Ozzy Osbourne, que passou a flertar com ela em 2011, quando a moça cuidou das madeixas do músico pela primeira vez.
“Foi um período muito, muito especial” disse ela à revista americana People.
Mas a declaração de amor de Michelle motivou uma resposta nada amorosa de Ozzy. Segundo um porta-voz do vocalista do Black Sabbath, o caso foi apenas físico, motivado por um probleminha de compulsão sexual do cantor.
O comunicado, também publicado pela revista, informa que Ozzy tem lutado contra o vício em sexo há seis anos, mas que, desde que “a relação com ela foi exposta, Ozzy se submeteu a um intenso tratamento. Ozzy está envergonhado com o resultado de seu comportamento e como isso afetou sua família. Ele agradece a Deus por sua incrível mulher Sharon, por estar ao seu lado e apoiá-lo nesse momento”.
A própria Sharon se manifestou sobre o caso nesta quarta-feira durante o programa The Talk, do canal CBS, do qual ela participa. “Ele está sendo tratado por compulsão sexual há três meses. E tem trabalhado nisso”, diz a empresária do Black Sabbath. “É difícil porque isso afeta toda a família e é bem vergonhoso falar sobre. Drogas e bebidas (drogas com as quais o cantor também já esteve envolvido) são mais aceitáveis, mas quando alguém é viciado em sexo, é mais embaraçoso. Estou orgulhosa por ele ter admitido”, diz a esposa.
De fato, é preciso que a pessoa que sofre de compulsão sexual consiga assumir a doença para buscar ajuda com profissionais qualificados como psicólogos, terapeutas e o acompanhamento de um médico psiquiatra.
A tentativa constante e obsessiva de satisfazer suas fantasias sexuais dificulta o envolvimento emocional e prejudica desde suas atividades cotidianas mais simples até seus relacionamentos sociais e afetivos, envolvendo a infidelidade com os parceiros e a perda de amizades.
Além disso, este estado patológico também pode causar danos à profissão e prejuízo financeiro, devido aos gastos extras decorrentes da necessidade da expressão sexual a qualquer custo. Gastos estes que incluem, muitas vezes, o uso de substâncias psicoativas, como álcool e drogas, as quais estão relacionadas à necessidade de desinibição do comportamento. Quase sempre o objetivo é intensificar o prazer ou abrandar a vergonha e a culpa, que são comuns nestes casos.
Quanto ao tratamento, o conjunto de sintomas apresentados pelo Desejo Sexual Hiperativo pode, na verdade, representar transtornos diferentes, de acordo com a história de vida do paciente, devendo cada qual ser tratado de forma distinta, conforme sua possível causa.
Fonte: Veja
