Nanotecnologia contra bebedeira

Tempo de leitura: 1 minuto

O australiano Steven Davidson, de 30 anos, é o que podemos considerar um ‘Homem Triplo’. Acostumado a bebado-2se embebedar, o “primeiro Steven”, o sóbrio, decidiu deixar um recado (na imagem à direita – para ampliar basta clicar sobre ela) para lembrá-lo de beber uma garrafa de água antes de ir dormir e que havia asas de frango na geladeira. Ele finaliza o bilhete destacando que o “Steven de ressaca” iria agradecê-lo. Não é fofo?

Acontece que o “segundo Steven”, o “bêbado” não gostou muito do recado deixado pelo “Steven sóbrio” e respondeu de forma ofensiva: “eu faço que eu quero”. E não seguiu as dicas.

Claro que, ao acordar passando mal, o terceiro “Steven”, o “de ressaca”, reconheceu que deveria ter seguido as dicas deixadas por sua versão primeira, a sóbria.

Agora, se depender dos cientistas da Universidade da Califórnia, ‘Steven sóbrio’ poderá contar com uma novidade: uma “tatuagem temporária” capaz de identificar quanto álcool a pessoa tem no organismo. A nanotecnologia funciona com um sensor eletroquímico que detecta o nível de álcool através do suor presente na pele.

Para sermos mais exatos, trata-se de um adesivo de hidrogel com eletrodos e uma substância que estimula o suor, a pilocarpina. O sistema presente no adesivo tem conexão Bluetooth e envia as informações do estado etílico do “tatuado” a cada 15 minutos para um aplicativo de smartphone.

A principal aposta dos pesquisadores para o sucesso da tecnologia é a diminuição dos acidentes de trânsito. Afinal, saber que está passando dos limites alcoólicos pode ajudar uma tomar decisões mais sábias como, por exemplo, não dirigir.

Os pesquisadores defendem que o sensor é mais fácil de ser utilizado e menos invasivo que bafômetros e testes de alcoolemia (exame de sangue). E muito mais eficaz que um bilhete para si próprio.

 

Fonte: G1