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Nos EUA, a Food and Drug Administration tem defendido que os cigarros eletrônicos sofram as mesmas restrições de venda e uso que os cigarros tradicionais.
Corroboram tal ação duas experiências apontando que este produto pode ter efeitos nocivos.
Teoricamente, os cigarros eletrônicos só emitem nicotina e vapor d’água. Acontece que o vapor produzido por alguns deles contém formaldeído, composto cancerígeno que se forma quando a solução de nicotina é fervida. E células humanas expostas ao vapor do cigarro eletrônico apresentaram alterações genéticas (não necessariamente ligadas a câncer).
E quanto ao narguilé e o cigarro tradicional?
De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, feita pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, o consumo de narguilé já atinge ao menos 212 000 brasileiros acima de 18 anos. Diante deste aumento, foi lançada uma campanha para desestimular o uso do produto, que apesar de parecer “inofensivo”, acaba sendo bastante prejudicial.
Para se ter uma ideia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a estimativa é que uma sessão de narguilé, com duração de até 80 minutos, corresponde à fumaça de 100 cigarros.
Cigarro comum e narguilé viciam e fazem mal à saúde igualmente. O segundo não tem filtro, o que permite uma enorme quantidade de monóxido de carbono – algo de dez a trinta vezes maior do que o cigarro comum, em geral.
Além de ser apontado como uma porta de entrada para o vício em cigarro, o narguilé também promove o risco de contaminação por bactérias, como a tuberculose. E isso, mesmo que as biqueiras não sejam compartilhadas entre os usuários.
Em resumo: entre o cigarro eletrônico, o cigarro comum e o narguilé, o melhor mesmo é não fumar.
Fonte: Revista Veja