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O que é dependência química?
Parece redundante fazer esta pergunta, mas a verdade é que, em pleno século 21, muitas pessoas ainda sequer sabem que se trata de uma doença e que o dependente é classificado como doente.
Isso porque a dependência química é definida como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos, que se desenvolvem após o uso repetido de determinada substância. Pode estar relacionada a uma substância psicoativa específica (cigarro, álcool ou cocaína), a uma classe de substâncias (opioides) ou a um conjunto mais vasto de diferentes substâncias.
Trata-se, portanto, de um transtorno mental, uma doença crônica, onde diversos fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento, incluindo a quantidade e frequência de uso da substância, a condição de saúde do indivíduo e aspectos genéticos, psicossociais e ambientais.
Entretanto, como a dependência química apresenta características que distinguem de outros transtornos mentais, seu tratamento demanda um programa específico para a recuperação do adicto.
Um questionamento comum em relação ao uso de medicação no tratamento é o pensamento errôneo de que o indivíduo estaria “trocando uma droga por outra”. Já a internação psiquiátrica é um poderoso recurso no tratamento da dependência, onde o principal objetivo é a estabilização do quadro psiquiátrico ou da síndrome de abstinência. É nesse período que o psicólogo trabalha para ganhar a adesão do paciente ao tratamento.
Estas e outras relevantes informações a respeito do tema estão no vídeo abaixo. Ele faz parte da série Desmistificando a Saúde Mental. Produzida pela Holiste, apresenta a experiência de sua equipe multidisciplinar para esclarecer pontos fundamentais da psiquiatria e da saúde mental.
Confira:
Fonte: Holiste