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Já havíamos divulgado nesta matéria que o Brasil apresentou uma redução significativa no número de fumantes nos últimos anos, de acordo com uma pesquisa financiada pela Bill & Melinda Gates Foundation e pela Bloomberg Philanthropies – dados de 2016.
Ano passado, a queda continuou – desta vez de acordo com uma pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) informando que a quantidade de fumantes passivos em ambientes domiciliares caiu 42%.
Segundo o levantamento, Aracaju, Porto Velho e São Paulo são as capitais que apresentaram a menor prevalência de fumantes passivos no ano passado, com 5,1%, 5,6% e 5,8%, respectivamente. Porto Alegre, no entanto, teve o maior percentual (10,4%), no mesmo período.
O estudo apontou também que a frequência de fumantes passivos em ambientes familiares foi mais alta entre os jovens, de 18 a 24 anos, em ambos o sexo.
O número de usuários de produtos derivados do tabaco também caiu de 15,7%, em 2006, para 10,2% em 2016, conforme indicou a pesquisa de Vigitel. A parcela de homens fumantes no país corresponde a 12,7%; entre as mulheres o índice é de 8%.
Quando analisada por faixa etária, a pesquisa revelou que é menor a frequência de fumantes entre adultos jovens antes dos 25 anos (7,4%), ou após os 65 anos (7,7%), e maior na faixa dos 55 a 64 anos (13,5%).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2013, o tabagismo passivo foi a terceira maior causa de morte evitável no mundo, perdendo para tabagismo ativo e consumo excessivo de álcool. O Ministério da Saúde informou que, em 2015, 17.972 pessoas morreram em decorrência da fumaça do cigarro.
Se tais números ainda não servem de alerta para o fumante suspender seu hábito, quem sabe o amor não o inspire? Segundo a revista Vanity Fair e o jornal Daily Mail, o príncipe Harry deixou de fumar desde que Meghan Markle, com quem ele se casa no dia 19 de maio, mudou-se para Londres simplesmente porque a noiva odeia cigarros.
Não é fofo?
Fonte: O Globo