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De acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas, divulgado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês), a produção global de cocaína e ópio atingiu nível recorde.
A produção de ópio saltou 65%, para 10.500 toneladas, sobretudo no Afeganistão, responsável por 9 mil toneladas. Já obre a cocaína, a estimativa é de que foram produzidas 1.410 toneladas da droga, com países na África e na Ásia ganhando espaço no mercado enquanto a Colômbia é a maior fornecedora.
Não à toa, neste país a tecnologia vem sendo incorporada aos poucos em sistemas de prevenção e combate ao tráfico de drogas: com a explosão do mercado de drones, tais máquinas vêm sendo utilizadas para espalhar herbicida sobre as plantações que um dia resultarão em cocaína.
A abordagem do governo colombiano é diferente das operações utilizadas até agora porque usa não somente a mobilidade e as câmeras de alta resolução para identificar os campos como também utiliza os objetos voadores para atacar as plantas da droga. A maior vantagem é a possibilidade de reconhecimento a partir de grandes distâncias, graças à visão panorâmica.
Além de reduzir os conflitos armados, o descarte de veneno feito por aviões, que cobre uma ampla área e acaba por atingir não somente a plantação criminosa, mas também animais e inocentes, é substituído pela precisão do drone, cuja ofensiva é mais certeira.
Segundo o Wall Street Journal, a Colômbia já ativou 10 drones no lançamento inicial para testes. Eles pesam quase 23 quilos quando carregam os produtos químicos e, até agora, os resultados teriam sido satisfatórios, com a destruição de “centenas de acres” da matéria-prima da droga.
Fonte: Wall Street Journal