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Substância alucinógena extraída que age no córtex pré-frontal, no núcleo accubens e na área tegmental ventral. É um composto presente na raiz da planta Tabernanthe iboga, tradicionalmente usada em rituais de iniciação no Gabão e em Camarões.
EFEITO TERAPÊUTICO
Os dependentes de cocaína ou crack têm atividade exarcebada do circuito de recompensa, com excesso de liberação do neurotransmissor dopamina. Por isso, não se acostumam ao estímulo normal de bem-estar e precisam sempre de mais uma dose, a chamada “fissura”. Os cientistas acreditam que a ibogaína “reinicie” esse sistema, retornando-o a níveis normais de atividade. Age no circuito de recompensa do cérebro, em áreas relacionadas ao prazer.
Há um ano e meio a cantora Clarice Seabra, 55, conheceu a ibogaína por meio de suas irmãs, que buscavam ajudá-la a superar a dependência de crack, o abuso de álcool, de maconha e de cocaína. Passou por 12 internações em 35 anos.
“Eu estava pesando 49 quilos, tinha perdido todo o meu cabelo e alguns dentes. Tinha incapacidade total de sentir amor, medo, qualquer coisa.
Quando cheguei à mais uma clínica não achei que seria diferente das outras. Era violenta e brava.
Deitada numa maca, tomei quatro comprimidos de iboga e fiquei em silêncio. Logo achei que aquilo era charlatanismo e comecei a gritar: ‘Eu não estou sentindo nada!’.
O terapeuta perguntou: ‘Você veio aqui para sentir um barato ou para se tratar?’ É verdade, estava ali para me tratar.
Vomitei muito e depois senti muita vontade de comer doces. Fiz cinco aplicações de iboga, mas após a primeira eu já não sentia vontade de usar crack.
Virei outra pessoa. Fiquei mansa, alegre, humilde. Voltei a ser a garota de 19 anos que nunca havia usado nenhuma droga.”
A chamada ibogaína já é usada em clínicas em SP. A literatura médica já tem registro de mortes. Vários psiquiatras não aconselham o uso da substância.
Mesmo tendo efeitos desconhecidos e podendo ser até fatal sem acompanhamento médico, o uso da iboga tem se disseminado em clínicas para dependentes químicos.
A literatura médica registra 3.000 casos de uso de iboga. Seu efeito contra a dependência foi relatado pela primeira vez em 1962, quando o norte-americano Howard Lotsof, um viciado em opioides, registrou experiência benéfica com a planta. Há, no entanto, relatos de dezenas de mortes, principalmente porque a droga em alta dosagem provoca alterações cardíacas.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária informa que não há medicamento registrado no Brasil com a ibogaína, e, por isso, alegações terapêuticas a esse produto são ilegais.
Tem outras maneiras mais seguras para uma solução contra a cocaína e o crack: AA, NA, Amor-Exigente, Pastoral da Sobriedade e Freemind.
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