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Dados obtidos com exclusividade pela GloboNews por meio da Lei de Acesso à Informação, informa que, no período de janeiro a agosto de 2017, houve um aumento de 34% na realização de testes do bafômetro e os resultados positivos, ou seja, o motorista estando embriagado, subiram 22%. Assim como o número de motoristas que se recusaram a fazer o teste – aumento de 34%. Também foram realizadas 2550 prisões por embriaguez ao volante, média de 14 prisões por dia – com ou sem teste do bafômetro. A comparação foi feita com o mesmo período (jan-ago) de 2016.
O Brasil adotou pela primeira vez a Lei seca em 2008 com o objetivo de punir motoristas alcoolizados, principalmente nas cidades em que a lei é mais rigorosa e diminuir acidentes de trânsito causados por condutores embriagados.
Já mostramos aqui que, em Goiás, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) está utilizando um novo bafômetro que torna mais rápida a identificação do motorista embriagado: dez segundos. O aparelho convencional demora cerca de dois minutos para emitir o resultado sobre a ingestão de bebida.
O avanço tecnológico dos bafômetros agora promete chegar a outras drogas.
É o que garantem pesquisadores da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos. Eles desenvolveram um chip que consegue detectar a presença de cocaína no indivíduo em poucos minutos ao analisar substâncias extraídas de amostras de sangue, respiração, urina ou saliva usando um processo de purificação.
Com o resultado do chip, que também chama a atenção por ser de baixo custo, os pesquisadores passam agora para uma segunda etapa do projeto: o desenvolvimento de um bafômetro de cocaína portátil. Nesta nova etapa o objetivo é desenvolver o processo da análise pela respiração.
Nan Zhang, cientista responsável pelo projeto, informa que o chip possui “várias camadas finas de materiais em um substrato de vidro, o que é econômico e adequado para a produção em escala industrial“.
E tem mais: apesar do foco da pesquisa seja a detecção de cocaína, o mesmo processo de desenvolvimento do chip poderá ser usado para criar uma ferramenta semelhante que possa detectar a maconha.
Aguardemos e confiemos.
Fontes: B9 & Globonews