Cientistas curiosos, descobertas estranhas

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Ficar muito estressado no trabalho pode ser tão prejudicial para a saúde quanto o fumo passivo.

Você pensa que quando ficar mais velho talvez comece a beber menos. Só que não é bem assim. Quanto mais velho você fica, maior sua vontade de beber.

Uma (e somente uma) taça de vinho deixa você bem mais atraente, mesmo se sua companhia estiver sóbria. Mas pare na primeira dose. Na segunda, você já começa a ficar menos bonitinho.

Cheiro de bebê vicia tanto quanto droga. Esse mecanismo ajuda a criar laços emocionais entre mães e filhos.

Curiosidades acerca de fatos cotidianos que passam despercebidos, mas que valem à pena conhecer.

Por exemplo, a relação entre o estresse e o fumo. A partir da análise de 228 estudos científicos, os pesquisadores das universidades Harvard e Stanford, ambas nos Estados Unidos, descobriram que pessoas com altas demandas de trabalho tinham 35% mais risco de ter uma doença. Além disso, o levantamento mostrou também que trabalhar por muitas horas seguidas aumenta o risco de morte em quase 20%. Ainda de acordo com o relatório, o medo de perder o emprego aumentou em 50% a probabilidade de morte prematura. Taxas semelhantes são encontradas no caso de pessoas que são expostas de forma passiva ao cigarro.

“Se pensar em quanto tempo as pessoas passam no trabalho, os resultados não são tão surpreendentes”, disse Joel Goh, professor da Escola de Administração de Harvard e coautor do estudo. Agora, os autores esperam que o estudo ajude as empresas a refletirem sobre o modo como administram as demandas dos empregados, já que o trabalho pesado e horas extras podem atrapalhar mais do que aumentar a produtividade.

Já uma pesquisa britânica, com dados de 174 mil pessoas, coletadas ao longo de 34 anos, avaliou os hábitos alcoólicos entre adolescentes, adultos e idosos. E descobriram que pessoas de meia-idade e idosos costumam beber mais, principalmente os homens.

Os jovens bebem, claro. E não é pouco. Mas costumam beber com menos frequência, em ocasiões esporádicas. Já os mais velhos abusam da bebida mais vezes por semana. Talvez para ficarem mais… bonitos?

Assim foi com os 40 voluntários de um outro estudo, também inglês. Eles foram convidados a beber um pouco e tirar fotos com expressões neutras. A primeira foi tirada logo que chegaram ao laboratório, a outra após a primeira taça de vinho, e a terceira depois da segunda dose. Em seguida, outro grupo de estudantes analisou as imagens e deu notas às três fotos de cada participante. E, segundo a avaliação deles, as pessoas ficavam mais bonitas após uma taça de vinho do que quando estavam sóbrias ou mais alcoolizadas que isso.

Os pesquisadores ainda não sabem o motivo. Mas desconfiam: as pupilas ficam mais dilatadas e os músculos mais relaxados – e isso torna as pessoas mais atraentes, segundo eles.

Quanto ao cheiro de bebê viciar tanto quanto droga… É que cientistas da Universidade de Montreal quiseram entender a função do “cheiro de nenê”. Então eles pediram para 30 voluntárias cheirarem aromas de bebês desconhecidos, e depois escanearam seus cérebros.

O teste turbinou a produção de dopamina, mesmo neurotransmissor ativado pelo uso de drogas. Ou seja: elas viciam no aroma dos bebês.

 

 

Fontes: Superinteressante e Revista Veja