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De acordo com a mais recente pesquisa da Previdência Social, só em 2011 foram concedidos mais de 124 mil benefícios por afastamento em decorrência do uso de drogas ilegais, acumulando despesas na ordem de R$ 107,5 milhões. Crack, cocaína, anfetaminas e maconha afastam oito vezes mais funcionários do que o álcool e o cigarro.
Nos Estados Unidos, Canadá e Europa não se cogita administrar uma empresa sem programas de prevenção ao álcool, tabaco e outras drogas. Estima-se que a cada 1 dólar investido nos programas de prevenção houve um retorno de 8 dólares.
No Brasil as empresas brasileiras passaram a dar mais atenção ao assunto e se preocupam mais em proteger a saúde e a segurança de seus funcionários, manter ativos e propriedades livres de roubo e destruição, bem como garantir a qualidade dos produtos e a sua reputação.
Por exemplo, o escritório contra drogas e crime das Nações Unidas em parceria com o SESI-RS, realizou uma ação preventiva – Prevenção às drogas no ambiente de trabalho – que obteve os seguintes resultados: queda de 16% no número de fumantes; uso de álcool diminuiu 12,5%; consumo de drogas ilícitas sofreu uma queda de 28,7% e acidentes de trabalho provocados pelo consumo de drogas reduziram 34%.
O formato das ações para apoio ao funcionário depende de cada empresa. Pode-se optar por programas de qualidade de vida, contrato entre as partes e palestras psicoeducativas para capacitação das chefias, diretorias e supervisões.
Recentes estatísticas da Organização Mundial do Trabalho (OIT) apontam o Brasil entre os cinco primeiros do mundo em número de acidentes no trabalho. São em média 500 mil por ano e quatro mil deles resultam em morte. Os setores mais afetados são: construção civil, indústrias metal-mecânica, eletro-eletrônica, moveleiras e madeireiras.
Segundo cálculos do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), o Brasil perde por ano US$ 19 bilhões por absenteísmo, acidentes e enfermidades causadas pelo uso do álcool e outras drogas.
Dados levantados pela OIT indicam que de 20% a 25% dos acidentes de trabalho no mundo envolvem pessoas intoxicadas que se machucam a si mesmas e a outros.
Sinais comuns e frequentes em pessoas envolvidas com álcool e outras drogas, de todas as idades, classes econômicas e esferas sociais:
- queda de produtividade
- acidentes de trabalho
- faltas frequentes
- relações familiares e sociais com problemas.
No ambiente de trabalho, o uso indevido de álcool e outras drogas:
- afeta até 15% dos empregados
- aumenta em 5 vezes as chances de acidentes de trabalho
- é responsável por 50% do absenteísmo e licenças médicas
- aumenta os custos com rotatividade dos funcionários.
Fontes: JorNow & Sesi