Alcoólicos Anônimos – 70 anos com simpósio e até um robô

Alcoólicos Anônimos – 70 anos com simpósio e até um robô

2 minutos Em 1946 chegava ao Rio de Janeiro o publicitário americano Herbert L. (Herb). Alcoólico, procurou contatos do AA no país. Somente em  julho de 1947 ele recebeu o endereço de um AA, e alguns livretos e folhetos em espanhol. Em uma ata escrita no livro de registros do “Grupo de A.A. do Rio de Janeiro” menciona-se o 3º aniversário da fundação e que, então, “a referida data ficará, por tradição, como a data oficial da fundação do Grupo”. Em função disto, convencionou-se Continue lendo

Maconha no ambiente de trabalho: uma questão complexa

Maconha no ambiente de trabalho: uma questão complexa

5 minutos Nos Estados Unidos, Canadá e Europa não se cogita administrar uma empresa sem programas de prevenção ao álcool, tabaco e outras drogas. Estima-se que a cada 1 dólar investido nos programas de prevenção houve um retorno de 8 dólares. Esta preocupação vem aumentando à medida que também aumenta o número de Estados americanos que está legalizando ou descriminalizando o uso medicinal e recreativo de maconha (lembrando que, nos EUA, o uso da “maconha medicinal” não foi aprovado por médicos e sim por Continue lendo

Um delicado (des)equilíbrio

Um delicado (des)equilíbrio

3 minutos Já ressaltamos que as mulheres enfrentam riscos particulares à saúde por uso de álcool, sendo mais vulneráveis aos efeitos dessa substância devido a diferenças na composição biológica entre os gêneros. Isso porque, em comparação aos homens, elas têm relativamente menos água (o que faz com que o álcool fique mais concentrado), geralmente pesam menos e possuem níveis menores de enzimas responsáveis pelo metabolismo do álcool. Novas pesquisas vem corroborar este delicado equilíbrio entre o consumo de álcool e a saúde feminina. Dieta, Continue lendo

Quanto menos açúcar, mais saúde psicológica

Quanto menos açúcar, mais saúde psicológica

2 minutos Já fomos alertados de que comer açúcar demais pode estragar os dentes, causar diabetes, obesidade, provocar colesterol alto, pressão alta, doenças cardíacas e possivelmente até o câncer. Mas não para por aí. Pelo menos é o que afirmam os pesquisadores da University College London (UCL). Eles analisaram o humor de mais de 8 mil pessoas em uma pesquisa britânica que durou três anos. Os participantes, todos funcionários públicos, foram monitorados de 1985 a 1988. Depois desse período eles preencheram um questionário periodicamente Continue lendo

Sedativo popular deve ser usado com grande cautela

Sedativo popular deve ser usado com grande cautela

3 minutos Estudos publicados na Public Health Reports, no American Journal of Public Health e no Vancouversun trazem alertas de profissionais de saúde sobre o aumento do risco de morte associado ao uso de drogas psiquiátricas. Comumente prescritos, Valium, Xanax e Rivotril possuem o composto químico Clonazepam, sedativo popular usado para tratar ansiedade e distúrbios do sono e que pertence a uma classe de drogas chamadas benzodiazepinas. Conhecida pela sigla BZD, a benzodiazepina representa uma classe de medicamentos psiquiátricos conhecidos como “tranquilizantes” que podem Continue lendo

Mortes acendem alerta para consumo de cafeína

Mortes acendem alerta para consumo de cafeína

3 minutos É possível uma overdose de cafeína? Antes de responder, saiba que recentemente o Japão registrou sua primeira morte causada por overdose de cafeína. De acordo com as análises, a vítima – um homem de 20 anos que trabalhava em um posto de gasolina no turno da madrugada – ingeria grandes quantidades de bebidas ricas em cafeína para se manter acordado. A autópsia, realizada pela Universidade de Fukuoka, não conseguiu determinar a quantidade de cafeína ingerida, nem o período de tempo levado para Continue lendo

“Mortes por desespero” – as ameaças sintéticas se renovam

“Mortes por desespero” – as ameaças sintéticas se renovam

2 minutos Conforme já alertamos, os Estados Unidos vivem uma epidemia de opiáceos tão devastadora quanto o boom da heroína do último terço do século passado. Somente em 2015 foram registradas 33.000 overdoses mortais por consumo de coquetéis de heroína e outros derivados do ópio – 73% a mais que em 2014. E a autoridade sanitária do país adverte que os números vêm aumentando. Como o mercado da droga está sempre um passo à frente da polícia e da ciência em sua capacidade de Continue lendo

A cracolândia em números

A cracolândia em números

4 minutos No dia 21 de maio de 2017 as polícias Civil e Militar de São Paulo realizaram uma ação com mais de 900 agentes na região do centro da capital paulista conhecida como cracolândia. Após a operação, o prefeito da cidade, João Dória (PSDB), afirmou que “a cracolândia acabou” quando, na verdade, centenas de usuários de drogas apenas deixaram o local para se reunir em regiões próximas. Anunciar o fim da cracolândia não é novidade – outras gestões anteriores já haviam feito o Continue lendo

Controle máximo para risco mínimo

Controle máximo para risco mínimo

4 minutos Para utilizar uma substância ou planta como medicamento no Brasil é preciso obter aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com dados comprovando sua segurança e eficácia. Uma portaria da Agência classifica a maconha e suas substâncias como proscritos, ou seja, proibidos no Brasil. Com base nestas premissas, a Anvisa  deu parecer contrário à liberação do cultivo de maconha para fins medicinais em um documento protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF). O documento é assinado por Thais Mesquita do Couto Araujo, Continue lendo

Quando a diversão vira vício

Quando a diversão vira vício

3 minutos Apresentamos aqui um estudo feito pelo National Institute on Drug Abuse, nos Estados Unidos, que resultou num paradoxo: o resultado apontou que no uso e na experimentação de drogas ilícitas entre jovens e a tecnologia pode ser um dos fatores que contribuíram para tal queda. Acontece que cientistas contestaram o resultado, alegando que, em verdade, seria o inverso. Alguns leitores, através de nossas redes sociais, questionaram a postura dos cientistas. Mas eles (os cientistas) têm motivo de sobra para questionar o resultado, Continue lendo