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Uma grande tradição do jornal britânico The Guardian é oferecer uma coluna de conselhos sentimentais para jovens leitores, onde famosos revelam seus problemas pessoais e compartilham as lições aprendidas em seus anos de dependência química, por exemplo. O jornal já ofereceu colunas a Molly Ringwald, estrela de O Clube dos Cinco (1985), e à cantora canadense Alanis Morissette.
Agora, é a vez de Carrie Fisher, atriz americana eternizada como a Princesa Leia, da saga Guerra nas Estrelas (Star Wars).
Depois de uma vida agitada, similar à de seu personagem, Carrie Fisher, do alto de seus 59 anos, prometeu fornecer em sua coluna um “assessoramento solicitado, baseado em uma vida de tropeços e percalços”, mas destacou querer que as perguntas venham “de jovens membros do nosso mundo conturbado”.
Star Wars lançou Fisher à fama mundial como a rebelde guerreira Princesa Leia na saga espacial que se transformou em um fenômeno ‘cult’ desde o lançamento do primeiro filme, em 1977.
Vinculada a Hollywood desde muito jovem, Carrie Fisher é filha da estrela de cinema Debbie Reynolds, conhecida por sua atuação em Cantando na Chuva, e do cantor Eddie Fisher. Mas, quando Fisher trocou Reynolds por sua melhor amiga, a atriz Elizabeth Taylor, o relacionamento e o lar feliz em Beverly Hills desabaram.
Conhecida por sua honestidade e contundência, em diversas entrevistas Carrie Fisher falou sobre seu transtorno de bipolaridade e sua dependência em medicamentos e cocaína, que admitiu ter usado durante as filmagens de O Império contra-ataca, segundo filme da trilogia clássica de Star Wars, lançado em 1980. Porém, segundo Chris Taylor, em seu livro Como Star Wars conquistou o universo, já nas filmagens do primeiro filme da trilogia, Fisher, então com 19 anos, fumava maconha com Harrison Ford. Só que a erva que Ford trazia era forte demais para ela. Um dia, ele encontrou Fisher nua num closet, usando apenas uma gravata. Foi o estopim para um caso clandestino entre eles.
Durante as filmagens da trilogia Guerra nas Estrelas, Carrie Fisher escreveu diários que se tornaram a base de seu livro de memórias, The Princess Diarist, com lançamento previsto para outubro deste ano. Não se sabe se ela conta o acontecimento acima, envolvendo Harrison Ford, mas sabe-se que ela narra sobre o tratamento eletro-convulsivo – que consiste em pequenas descargas no cérebro para desencadear suaves convulsões – a que foi submetida e alerta que a dependência química, os problemas afetivos e os transtornos psicológicos equivalem a uma distribuição “compartilhada de desafios e experiências infelizes”.
“Com o tempo, prestei atenção, tomei nota e esqueci facilmente a metade de tudo o que passei. Mas revolvo a metade das lembranças e as ponho aos seus pés”, destacou ela a seus leitores do The Guardian.
Que a Força esteja com Carrie!
Fonte: IstoÉ