Tempo de leitura: 1 minuto
Em 2004 a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu o dia 14 de Junho como o Dia Mundial do Doador de Sangue. O objetivo é homenagear e agradecer a todos os doadores que ajudam a salvar vidas diariamente. Na data comemora-se também o aniversário de Karl Landsteiner, prêmio Nobel pela descoberta do sistema de grupos de sangue ABO.
No Brasil, segundo a Fundação Pró-Sangue, a cada dois minutos um paciente necessita de transfusão sanguínea no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, a demanda por transfusão sanguínea vem crescendo no Brasil. O aumento de 58,3% nos transplantes (de 2003 a 2009) e o crescimento da população estão entre os fatores que fazem o país precisar cada vez mais de sangue para transfusão, diz a pasta.
Na lista das pessoas que não podem doar estão os usuários de drogas. Mesmo os que fumam e bebem “socialmente”, devem evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação e não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação.
O que pouca gente sabe é que isso também vale para os usuários de maconha.
Em 13 de junho de 2011, através da Portaria nº 1.353, o Ministério da Saúde regulamentou a doação de sangue por usuário de maconha, bastando o mesmo ficar por apenas 12 horas sem consumir cannabis. Esta portaria foi substituída pela de nº 2.712, em 12 de novembro de 2013, onde define regulamento técnico dos serviços hemoterápicos.
Portanto, desde que cumprida essa exigência (além da idade e peso mínimo exigido), não há impedimentos à doação. Já os usuários de drogas injetáveis ilícitas estão impedidos de doarem sangue definitivamente e o uso de anabolizantes injetáveis, crack ou cocaína impede a doação por um ano a contar da data da última utilização.
Fonte: Ministério da Saúde